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"MéTODO E USOS DA TéCNICA DE CITOMETRIA DE FLUXO PARA CONTROLE E ACOMPANHAMENTO DE LESõES MUSCULARES EM ATLETAS SUBMETIDOS A ESFORçO FìSICO: ABORDAGEM IMUNOLóGICA E CONDICIONAMENTO FìSICO". O presente pedido de patente refere-se à utilização da técnica do método de Citometria de Fluxo para a detecção antecipada e monitoramento de traumas e injúrias pré-existentes, através de marcadores de superfície celular e intra-citoplasmáticos. A citometria de fluxo é uma técnica já conhecida no meio científico e que no entanto é aplicada, neste método, de forma inovadora. A citometria permite a identificação das populações celulares de interesse bem como determinar o valor percentual de populações e subpopulações celulares e a expressão de mediadores inflamatórios tais como citocinas e quimiocinas existentes nessas populações obtidas através do sangue periférico dos atletas. Os anticorpos para a avaliação fenotípica proposta, em princípio, são os marcadores de populações de linfócitos T totais, linfócitos T auxiliadores "helper", linfócitos T citotóxicos, linfócitos B e monócitos/macrófagos (marcados com um fluorocromo que emite a cor verde "fluoreceina"- FL1) e correspondem, respectivamente a: anticorpos anti-CD3, anti-CD4, anti-CD8, anti-CD19, anti-CD20, anti-CD14 e anti-CD33. A análise fenotípica engloba, ainda, os marcadores pró e antiinflamatórios co-expressos por essas populações celulares descritas acima (marcados com um fluorocromo que emite a cor vermelha "ficoeritrina"- FL2) e correspondem a anticorpos anti-TNF-<244>, anti-IFN-<sym>, anti-IL-1<225>, anti-IL-4, anti-IL-6, anti-IL-10 e anti-IL-13. Esta técnica permitirá o conhecimento da situação de saúde do atleta e o controle das cargas de treinamento que poderão subsidiar decisões de natureza desportiva e capacitará o profissional da área de saúde a detectar a alteração do perfil de várias linhagens celulares do sangue periférico humano, secretoras de mediadores inflamatórios, bem como a alteração da produção de colágenos implicados na reposição da matriz extracelular e portanto no processo de cicatrização e cura, através de anticorpos conjugados a fluorocromos. A detecção antecipada desses perfis fenótipos, antes mesmo que sejam detectadas alterações perceptíveis em exames sofisticados, como é o caso da ressonância magnética, fornecem suporte à atuação dos técnicos e preparadores físicos em seus trabalhos diários. Ao médico permite o monitoramento de quadros inflamatórios do tecido muscular e conectivo, com suporte para a intervenção ou não de anti-inflamatórios e antibióticos.
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