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"NOVA MODALIDADE DE APLICAçãO TERAPEUTICA à TALIDOMIDA NA HANSENìASE". O enfoque atual da hanseníase trata a doença basicamente como um distúrbio de pele com eventual comprometimento de nervos, ossos e alguns "inconvenientes" sintomas sistêmicos relacionados com o estado reacional, de pouca importância que se esparsam no tempo e devem ser tratados principalmente com corticosteróides e clofazimina, e à vezes com talidomida. Um dos sérios problemas da técnica atual que usa a poliquimioterapia (PQT) é o grande número de reações durante e após o término do tratamento. Tal abordagem se mostra pouco eficiente uma vez que são incapazes de tratar e/ou previnir o aparecimento de complicações graves, incapacitantes e fatais, sobrecarregando os sistemas de saúde e privilegiando o tratamento sintomático e paleativo, cujos efeitos colaterais das drogas utilizadas podem ser graves, incapacitantes e fatais. Todavia a hanseníase é doença autoimune, isto é, apresenta níveis cronicamente elevados de citoquinas que induzem a fase quiescente e o estado reacional da doença, desencadeamento de complicações graves, incapacitantes e fatais tais como amaurose, mão em garra, pé caído, febre, eritema nodoso, artrite, dores ósseas, insuficiência cardíaca e renal, choque séptico, etc mostrando que as citoquinas afetam qualquer órgão e não apenas a pele. A talidomida reduz os níveis de citoquinas aumentadas. A presente patente refere-se a uma nova modalidade de uso para a talidomida na hanseníase em que se destaca a aplicação deste fármaco com fundamentação na técnica imunológica em associação com antibioticoterapia, onde o medicamento se apresenta como um imunomodulador, reduzindo-se os níveis patologicamente aumentados das citoquinas, com a normalização do sistema imunológico e tratamento simultâneo e/ou prevenção do estado reacional, conseq³entemente prevenindo-se complicações graves, incapacitantes e fatais, com efeitos colaterais mínimos ou nulos.
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