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"CAIXA DE MARCHAS COM DISCO". Aplicada à indústria mecânica, especialmente ao ramo de veículos, para resolver inconveniências das caixas atuais, como a baixa versatilidade das engrenagens de dentes convencionais, o atrito presente nos modelos CVTS, o excesso de peso e de ocupação de espaço e os elevados custos de fabricação. A caixa fundamenta-se no acoplamento de semi-eixos de diâmetros uniformes inteiriços (49, 50, 69, 70) ou resultantes da justaposição de pinhões de mesmos diâmetros interfixos (39) ou independentes (40) às faces de discos planos, inteiriços (7) ou resultantes da justaposição de coroas concêntricas (32), dotados de coroas concêntricas, de forma que o disco exerce simultaneamente funções de coroa e pinhão, permitindo a obtenção de até milhares de marchas a partir da conjugação de um reduzido número de coroas, das quais extraem-se relações de desmultiplicação e multiplicação que podem alcançar, por exemplo, 16:1, 25:1, 32:1, 64: 1, etc. A caixa pode ser fabricada com engrenagens de dentes convencionais ou segundo estratégias construtivas que substituem os dentes ou inteiramente às engrenagens por estruturas esferóides ou esferas propriamente ditas que giram em torno do próprio eixo e/ou que virtualmente deslizam sobre os elementos acoplados para assegurar um mínimo de atrito e eficiência máxima na conversão do torque.
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