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Processo e Dispositivo para proteção contra danos causados por anomalias no fornecimento de energia elétrica e para otimização da capacidade instalada de geradores ou grupo gerador de energia elétrica e da infra-estrutura de empresas distribuidoras de energia elétrica Segundo as empresas distribuidoras de energia elétrica de energia elétrica, a maior origem de danos à circuitos e instalações nos pontos consumidores são as anomalias presentes na rede elétrica no momento da estabilização da energia após um blackout, queda de fase ou flutuação da tensão da rede. Os processos e dispositivos aqui apresentados permitem soluções de baixo custo para o monitoramento fuíl-time da rede, provendo a interrupção fisica da mesma em momentos de blackout, queda de fase ou flutuação da tensão religando a rede automaticamente após um determinado tempo da estabilização da energia, desta forma, energizando os circuitos e instalações somente após ter cessado as anomalias que, de regra, acontecem no religamento e estabilização. Esses processos e dispositivos podem ser utilizados, mas não limitados, para proteger um único equipamento ou maquina (montado externo ou internamente), um grupo desses ou mesmo na entrada da energia no ponto consumidor, por exemplo, montado junto ao medidor de energia elétrica de uma residência ou comercio, protegendo assim tudo que estiver no seu circuito. As soluções atuais para essas anomalias obrigam o usuário a rearmar manualmente o mecanismo ou obrigam-no a trocar fusíveis ou outros componentes de proteção a cada ocorrência, os processos e dispositivos aqui apresentados disponibilizam tecnologia que permite que o processo de proteção pela interrupção e religamento da rede seja feito automaticamente, de forma totalmente transparente ao usuário. Quando ocorre a interrupção no fornecimento de energia e o gerador ou grupo gerador de energia elétrica é ligado, este tem que atender a potencia de partida de todas as cargas que estiverem ligados em seu circuito, com isso fica sujeito a panes, sobrecarga e desgaste prematuro, fatos que obrigam que esse gerador ou grupo gerador de energia elétrica seja sobredimensionado, e fique consequentemente mais caro, para atender a esse momento de pico. O mesmo acontece com a infra-estrutura de empresas distribuidoras de energia elétrica no momento do religamento e estabilização após um blackout ou queda de fase. Os processos e dispositivos aqui apresentados permitem a programação de um tempo de retardo para o rearme automático das cargas, essa programação pode ser local ou remota. Dessa forma, é possível acionar as cargas de formaseqúenciada, fracionando a potencia de partida pelo numero de dispositivos instalados. Por exemplo, em um prédio de escritórios o maior consumo de energia é para manter os aparelhos de ar condicionado, na situação atual quando ocorre um blackout e o gerador ou grupo gerador de energia elétrica é acionado, ele tem que suprir um pico de partida de até 60A para cada aparelho, suponha que no prédio haja 20 aparelhos, a demanda de partida vai saltar para 1200A; contudo em usando os processos e dispositivos aqui apresentados podemos programar cada aparelho para ser ligado com um atraso diferente (5 segundo por exemplo), com isso o gerador ou grupo gerador de energia elétrica terá que fornecer uma corrente de partida 20 vezes menor. Para a infra-estrutura de empresas distribuidoras de energia elétrica a lógica é a mesma, porem no lugar dos aparelhos de ar condicionado temos os circuitos de iluminação publica e as cargas reativas de bairros e ruas com suas residencias, comércios e industrias.
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